Patrão da Internacional está sob investigação Escrito por CP 18-Jun-2008 O empresário espanhol Javier De Vigo, ligado à Universidade Internacional (possuidora de um pólo na Figueira da Foz), está a ser investigado pelo Ministério Público, na sequência de denúncias de alegadas ilegalidades cometidas na gestão da instituição, revelou o DN.
Uma das acusações de que o cidadão espanhol é alvo partiu de um irmão, Luís Vigo, que se queixa de ter sido burlado em cerca de 700.000 euros, alegadamente destinados à compra de uma participação maioritária na Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura.
O jurista Américo Baptista (ex-vereador da Câmara da Lousã) e o empresário espanhol (cuja SIPEC gere a Universidade Internacional) ascenderam, em 2005, à Direcção da entidade detentora do alvará da Escola Universitária de Vasco da Gama (a ACSJM - Associação Cognitária de São Jorge de Milreu).
O vereador da Câmara de Coimbra Luís Vilar (PS), então eleito para a presidência do Conselho Fiscal da ACSJM, sucedeu, em 2006, a Javier De Vigo, na liderança do organismo (sem fins lucrativos), tendo sido coadjuvado por Américo Baptista.
A Vasco da Gama procurou tirar partido da experiência da Universidade Internacional (vide a nossa edição de 02 de Fevereiro de 2006), tendo cabido a Américo Baptista e a Javier De Vigo garantir a afinidade entre as duas instituições.
A Associação Cognitária passou a contar, em 2005, com novos membros da confiança de Américo Baptista, entre eles os autarcas socialistas de Coimbra Luís Vilar e Abílio Vassalo Abreu.
Victor Baptista, líder distrital do PS/Coimbra, deputado, vereador e ex-governador civil de Coimbra, já era, na altura, membro da Sociedade Mosteiro de São Jorge, Construções, e da Associação Cognitária, sendo esta inquilina daquela em virtude de a Vasco da Gama funcionar num prédio de que é proprietária a referida firma.
A avaliar por uma denúncia enviada ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), a que o DN teve acesso, Javier De Vigo contactou o irmão, advogado bem sucedido em Espanha, no sentido de lhe propor a compra, por 700.000 euros, de 52,57 por cento das acções da Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura, assumindo o risco de tentar renegociar as dívidas da instituição.
Porém, os regulamentos internos da SIPEC impediam que um só accionista controlasse mais de um quarto do capital. Por isso, segundo a denúncia, o negócio foi organizado da seguinte forma: 25 por cento das acções ficariam em nome do queixoso, 25 por cento na posse da Fundação Republicana (a criar para o efeito) e 2,57 por cento caberiam a Ana Maria Silveira Machado.
Só em Fevereiro de 2004, no regresso de uma viagem ao Brasil, Luís Vigo se apercebeu que o irmão lhe teria «passado a perna». Na altura, conta ele, em troco da desistência de uma acção, foi-lhe proposto um acordo em que o irmão se comprometia a transferir para o seu nome 25 por cento das acções, sendo-lhe ainda garantida a restituição de cerca de 300.000 euros de capital investido e concedida uma opção de compra, em 2009, de uma quinta em Sacavém de que a SIPEC é proprietária.
A queixa, entregue há cerca de meio ano, visa, além de Javier De Vigo, outros elementos ligados à Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura e um funcionário do balcão do banco onde foi aberta a conta da Fundação Republicana.
Luís Vigo afirma, entretanto, ter-se apercebido de que “nunca esteve em causa uma venda da SIPEC”, mas apenas uma transferência temporária da sua gestão, e diz estar a preparar outra denúncia envolvendo accionistas inicialmente envolvidos no negócio como vendedores.
Segundo o DN, além desta queixa, Javier De Vigo é arguido no âmbito de outro processo sobre a actividade da SIPEC, resultante de uma queixa feita, entre outros, pelo empresário Américo Baptista.
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5 comentários:
O unico prazer do FLB é dizer merda e levar na peida!
Patrão da Internacional está sob investigação
Escrito por CP
18-Jun-2008
O empresário espanhol Javier De Vigo, ligado à Universidade Internacional (possuidora de um pólo na Figueira da Foz), está a ser investigado pelo Ministério Público, na sequência de denúncias de alegadas ilegalidades cometidas na gestão da instituição, revelou o DN.
Uma das acusações de que o cidadão espanhol é alvo partiu de um irmão, Luís Vigo, que se queixa de ter sido burlado em cerca de 700.000 euros, alegadamente destinados à compra de uma participação maioritária na Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura.
O jurista Américo Baptista (ex-vereador da Câmara da Lousã) e o empresário espanhol (cuja SIPEC gere a Universidade Internacional) ascenderam, em 2005, à Direcção da entidade detentora do alvará da Escola Universitária de Vasco da Gama (a ACSJM - Associação Cognitária de São Jorge de Milreu).
O vereador da Câmara de Coimbra Luís Vilar (PS), então eleito para a presidência do Conselho Fiscal da ACSJM, sucedeu, em 2006, a Javier De Vigo, na liderança do organismo (sem fins lucrativos), tendo sido coadjuvado por Américo Baptista.
A Vasco da Gama procurou tirar partido da experiência da Universidade Internacional (vide a nossa edição de 02 de Fevereiro de 2006), tendo cabido a Américo Baptista e a Javier De Vigo garantir a afinidade entre as duas instituições.
A Associação Cognitária passou a contar, em 2005, com novos membros da confiança de Américo Baptista, entre eles os autarcas socialistas de Coimbra Luís Vilar e Abílio Vassalo Abreu.
Victor Baptista, líder distrital do PS/Coimbra, deputado, vereador e ex-governador civil de Coimbra, já era, na altura, membro da Sociedade Mosteiro de São Jorge, Construções, e da Associação Cognitária, sendo esta inquilina daquela em virtude de a Vasco da Gama funcionar num prédio de que é proprietária a referida firma.
A avaliar por uma denúncia enviada ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), a que o DN teve acesso, Javier De Vigo contactou o irmão, advogado bem sucedido em Espanha, no sentido de lhe propor a compra, por 700.000 euros, de 52,57 por cento das acções da Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura, assumindo o risco de tentar renegociar as dívidas da instituição.
Porém, os regulamentos internos da SIPEC impediam que um só accionista controlasse mais de um quarto do capital. Por isso, segundo a denúncia, o negócio foi organizado da seguinte forma: 25 por cento das acções ficariam em nome do queixoso, 25 por cento na posse da Fundação Republicana (a criar para o efeito) e 2,57 por cento caberiam a Ana Maria Silveira Machado.
Só em Fevereiro de 2004, no regresso de uma viagem ao Brasil, Luís Vigo se apercebeu que o irmão lhe teria «passado a perna». Na altura, conta ele, em troco da desistência de uma acção, foi-lhe proposto um acordo em que o irmão se comprometia a transferir para o seu nome 25 por cento das acções, sendo-lhe ainda garantida a restituição de cerca de 300.000 euros de capital investido e concedida uma opção de compra, em 2009, de uma quinta em Sacavém de que a SIPEC é proprietária.
A queixa, entregue há cerca de meio ano, visa, além de Javier De Vigo, outros elementos ligados à Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura e um funcionário do balcão do banco onde foi aberta a conta da Fundação Republicana.
Luís Vigo afirma, entretanto, ter-se apercebido de que “nunca esteve em causa uma venda da SIPEC”, mas apenas uma transferência temporária da sua gestão, e diz estar a preparar outra denúncia envolvendo accionistas inicialmente envolvidos no negócio como vendedores.
Segundo o DN, além desta queixa, Javier De Vigo é arguido no âmbito de outro processo sobre a actividade da SIPEC, resultante de uma queixa feita, entre outros, pelo empresário Américo Baptista.
http://www.campeaoprovincias.com/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=3724&Itemid=72
xiiiiii tanta mentira/inverdade (riscar o que interessa) junta
já desistiram?
que fraquinhos
não pagaram a conta da internet?
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